Esse tipo de câncer normalmente é causado devido infecção recorrente pelo hpv (papiloma vírus humano). Muitas mulheres são colonizadas por esse vírus, porém alguns subtipos do vírus são oncogênicos e podem predispor a doença. As lesões de colo de útero são facilmente detectadas pelo exame preventivo de Papanicolau e facilmente curáveis se identificadas no início, exceto canceres de pele não melanoma, que é o terceiro câncer que mais acomete as mulheres.
Início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de anticoncepcionais aumentam o risco para desenvolvimento da doença. A vacinação contra HPV e uso de preservativos são medidas para prevenção contra essa doença.
No início da doença podem não haver sintomas, porém com sua evolução pode ocorrer sangramento vaginal ou na relação sexual, dores abdominais, sintomas urinários e até intestinais. O diagnóstico se faz com exame pélvico e história clínica, Papanicolau, colposcopia e biopsia. O tratamento depende da extensão da doença, da idade da mulher e do desejo de ter filhos. Pode ser feito com cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
A palavra câncer remete a um conjunto de mais de 100 doenças, que surgem devido a uma multiplicação desordenada de células capazes de invadir tecidos e de espalhar-se para outras partes do corpo.
Diferentemente das células normais que possuem uma divisão mais lenta, as células cancerosas podem dividir-se de maneira indefinida e rapidamente. Devido a essa divisão exagerada, essas células acumulam-se, formando tumores, que também recebem o nome de neoplasias malignas.
Existem diferentes tipos de câncer que correspondem aos vários tipos de células do corpo. São denominados carcinomas, quando começam em tecido epiteliais, como mucosas e pele. Já os chamados sarcomas, são tecidos conjuntivos, como músculo, osso ou cartilagem.
Há diversas causas externas e internas que desenvolvem o câncer. As externas estão presentes no meio ambiente, aos hábitos e costumes próprios. As internas estão, na maioria das vezes, ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas, nas mutuações genéticas e através dos hormônios.
As causas externas são as maiores responsáveis dos casos de câncer. As modificações provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diversos tipos de câncer.
Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.
Com o envelhecimento natural do ser humano, as células são modificadas, tornando–se mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Esse fator acontece, pois as células das pessoas idosas foram expostas por mais tempo aos diferentes fatores que traz risco para o câncer, onde explica o porque o câncer é mais frequente nessa fase da vida.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
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