O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama. É o segundo tumor mais comum entre as mulheres, e o primeiro em mortalidade. Sua ocorrência é relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno – a maioria dos nódulos detectados na mama é benigno. Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%.
Na fase inicial da doença o tumor pode ser muito pequeno e nesse caso, a doença só será detectada por um exame de imagem, como a mamografia ou ultrassom. Por isso, é importante que a mulher procure seu médico e faça seus exames de rotina ao menos uma vez por ano. A conscientização do câncer de mama e as novas tecnologias, ajudaram a desenvolver diversos avanços no diagnóstico e tratamento da doença.
Os Tipos Mais Comuns:
• Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não forem tratados corretamente.
• Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Também apresenta dois tipos de tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ, tradicionalmente é considerado um marcador de risco para desenvolvimento do câncer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma invasivo.
• Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama pode começar no tecido conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.
Os Tipos Menos Comuns
• Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de tumor diagnosticado na mama. Apresenta diferentes sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois, na maioria dos casos, seu diagnóstico é realizado de forma tardia.
• Doença de Paget: desenvolvido nos ductos mamários, esse tipo de câncer pode se disseminar para a pele do mamilo e região da aréola. Sua incidência é rara.
• Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é caracterizado pelo surgimento de nódulos duros de tecido em qualquer parte da mama.
• Angiossarcoma: é uma complicação rara do tratamento radioterápico, que raramente ocorre na mama – o desenvolvimento acontece nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos.
• Câncer de mama no homem: mesmo com incidência baixíssima, o desenvolvimento do câncer de mama em homens também é possível.
Existem tipos ainda mais raros de câncer de mama, como o carcinoma medular, mucinoso e tubular, e o tumor filoide maligno. Assim como, cada tipo de tumor possui particularidades e diferenças, o tratamento também não é universal – por isso, o médico especialista poderá recomendar a realização de diversos exames para entender cada caso e discutir com a paciente a melhor abordagem e tratamento da doença.
A palavra câncer remete a um conjunto de mais de 100 doenças, que surgem devido a uma multiplicação desordenada de células capazes de invadir tecidos e de espalhar-se para outras partes do corpo.
Diferentemente das células normais que possuem uma divisão mais lenta, as células cancerosas podem dividir-se de maneira indefinida e rapidamente. Devido a essa divisão exagerada, essas células acumulam-se, formando tumores, que também recebem o nome de neoplasias malignas.
Existem diferentes tipos de câncer que correspondem aos vários tipos de células do corpo. São denominados carcinomas, quando começam em tecido epiteliais, como mucosas e pele. Já os chamados sarcomas, são tecidos conjuntivos, como músculo, osso ou cartilagem.
Há diversas causas externas e internas que desenvolvem o câncer. As externas estão presentes no meio ambiente, aos hábitos e costumes próprios. As internas estão, na maioria das vezes, ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas, nas mutuações genéticas e através dos hormônios.
As causas externas são as maiores responsáveis dos casos de câncer. As modificações provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diversos tipos de câncer.
Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.
Com o envelhecimento natural do ser humano, as células são modificadas, tornando–se mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Esse fator acontece, pois as células das pessoas idosas foram expostas por mais tempo aos diferentes fatores que traz risco para o câncer, onde explica o porque o câncer é mais frequente nessa fase da vida.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
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