Neoplasia que acomete principalmente as mulheres, sendo o mais frequente dos tumores de cabeça e pescoço, dentre os tipos histológicos mais frequentes estão o carcinoma papilífero e em seguida o carcinoma folicular. Os principais fatores de risco englobam a exposição previa a radiação na região do pescoço, história familiar de câncer de tireoide e dieta pobre em iodo.
Os sintomas são escassos ou até ausentes se a lesão tireoidiana for pequena, com a evolução da doença podem surgir sintomas como rouquidão, sensação de falta de ar e dificuldade de engolir. O diagnóstico normalmente é feito através de ultrassom cervical que identifica um nódulo tireoidiano, e a partir de suas características se faz necessário uma punção aspirativa (paaf). Através do paaf se tem a confirmação ou não de doença maligna. O tratamento da neoplasia de tireoide é cirúrgico e a complementação com iodoterapia dependerá da classificação da doença no pós-cirúrgico.
A palavra câncer remete a um conjunto de mais de 100 doenças, que surgem devido a uma multiplicação desordenada de células capazes de invadir tecidos e de espalhar-se para outras partes do corpo.
Diferentemente das células normais que possuem uma divisão mais lenta, as células cancerosas podem dividir-se de maneira indefinida e rapidamente. Devido a essa divisão exagerada, essas células acumulam-se, formando tumores, que também recebem o nome de neoplasias malignas.
Existem diferentes tipos de câncer que correspondem aos vários tipos de células do corpo. São denominados carcinomas, quando começam em tecido epiteliais, como mucosas e pele. Já os chamados sarcomas, são tecidos conjuntivos, como músculo, osso ou cartilagem.
Há diversas causas externas e internas que desenvolvem o câncer. As externas estão presentes no meio ambiente, aos hábitos e costumes próprios. As internas estão, na maioria das vezes, ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas, nas mutuações genéticas e através dos hormônios.
As causas externas são as maiores responsáveis dos casos de câncer. As modificações provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diversos tipos de câncer.
Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.
Com o envelhecimento natural do ser humano, as células são modificadas, tornando–se mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Esse fator acontece, pois as células das pessoas idosas foram expostas por mais tempo aos diferentes fatores que traz risco para o câncer, onde explica o porque o câncer é mais frequente nessa fase da vida.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
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