Os tumores de estômago são o terceiro tipo de tumor mais frequente em homens e o quinto entre as mulheres. Dentre os fatores de risco estão excesso de peso, consumo de álcool, consumo de sal em excesso, tabagismo, anemia perniciosa, presença de h. pylori e ter parentes de primeiro grau com neoplasia de estômago.
Os principais sintomas estão associados a perda de peso, perda de apetite, sensação de estômago cheio, náusea, vômito, desconforto abdominal, vômito com sangue e fezes enegrecidas. O diagnóstico é feito com exame de endoscopia digestiva alta e complementado com exames de tomografia para avaliação da extensão da doença. O tratamento é cirúrgico se a doença é restrita ao estômago, e na dependência da localização do tumor pode ser retirado todo o órgão ou parte dele. O tratamento ainda pode ser complementado com rádio e quimioterapia ou até ser exclusivo dessa forma se a doença for inoperável.
A palavra câncer remete a um conjunto de mais de 100 doenças, que surgem devido a uma multiplicação desordenada de células capazes de invadir tecidos e de espalhar-se para outras partes do corpo.
Diferentemente das células normais que possuem uma divisão mais lenta, as células cancerosas podem dividir-se de maneira indefinida e rapidamente. Devido a essa divisão exagerada, essas células acumulam-se, formando tumores, que também recebem o nome de neoplasias malignas.
Existem diferentes tipos de câncer que correspondem aos vários tipos de células do corpo. São denominados carcinomas, quando começam em tecido epiteliais, como mucosas e pele. Já os chamados sarcomas, são tecidos conjuntivos, como músculo, osso ou cartilagem.
Há diversas causas externas e internas que desenvolvem o câncer. As externas estão presentes no meio ambiente, aos hábitos e costumes próprios. As internas estão, na maioria das vezes, ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas, nas mutuações genéticas e através dos hormônios.
As causas externas são as maiores responsáveis dos casos de câncer. As modificações provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diversos tipos de câncer.
Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.
Com o envelhecimento natural do ser humano, as células são modificadas, tornando–se mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Esse fator acontece, pois as células das pessoas idosas foram expostas por mais tempo aos diferentes fatores que traz risco para o câncer, onde explica o porque o câncer é mais frequente nessa fase da vida.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
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